DNIT responde ofício sobre infraestrutura encaminhado pela Abcam

A autarquia esclarece o andamento das obras nas rodovias paraenses

Em outubro de 2017, a Abcam se reunião com representantes da Casa Civil para tratar dos pleitos da categoria de transportadores autônomos.  A entidade solicitou que houve maior investimento na infraestrutura do transporte rodoviário, em especial, rodovias localizadas no Estado do Pará, que conectam a região Norte às outras regiões do país. 

Em resposta, o DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte informou o andamento das obras e processos licitatórios das seguintes rodovias:

- BR 230/PA : Atualmente existem obras em andamento no segmento compreendido entre o Km 178,6 e o KM 280,54. O trecho do KM 101,94 já possui 57 quilômetros de rodovia pavimentada. Em outros trechos as obras estão paralisadas por falta de recursos orçamentários e também por interferências de ordem indígena.

- BR 163/PA: Três obras estão em andamento, sendo uma do KM 354,9 ao KM 419,9, outra do KM 537,04 ao KM 674,56  e a terceira do KM 676,31 ao KM 788,98. Ao total dos 315 Km em obras, 150 Km já foram concluídas.

- BR 155/PA: existem dois contratos ativos sendo um de conservação e outro de restauração. 

- BR 158/PA: também possui dois contratos ativos, ambos responsáveis pela conservação da rodovia. Também está em processo se licitação um contrato para a restauração plena para os trechos KM 590,50 a KM 699,04 e do KM 699,04 ao KM 889,60.

De acordo com o Ministério dos Transportes, a rodovia BR-163/PA possui 710 quilômetros de extensão, com 620 já pavimentados. Estão sendo realizadas inspeções diárias da rodovia para atuação preventiva ou emergencial, além do monitoramento e controle de tráfego para garantir a segurança dos motoristas. De acordo com o órgão, mais de 2 mil caminhões trafegam diariamente pela referida rodovia. 

Para o presidente da Abcam, José da Fonseca Lopes, a resposta do DNIT esclareceu as dúvidas em relação à infraestrutura das rodovias paraenses, entretanto a qualidade da manta asfáltica e a falta de fiscalização ainda são motivos de preocupação. 

“Sabemos que muitas obras são entregues fora dos padrões mínimos de qualidade. Além disso, a falta de fiscalização e de balanças nas operações de trânsito aumentam ainda mais o problema do sobrepeso no transporte de cargas, agravando ainda mais a pavimentação das rodovias”, explica Fonseca.

De acordo com as pesquisas realizadas em 2017 pela CNT – Confederação Nacional do Transporte a má qualidade dos pavimentos se agrava com a falta de investimentos em manutenção preventiva. Estima-se que quase 30% das rodovias federais sequer têm contrato de manutenção.

No site https://www.br163pa.com/ é possível acompanhar os boletins diários com a condição da BR 163/PA. 

Para saber mais sobre a pesquisa CNT, clique aqui

 

 

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