Bbcam quer diálogo com governo sobre o protesto dos caminhoneiros

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A ABCAM (Associação Brasileira de Caminhoneiros) acredita que os impactos provocados no setor após o reajuste no PIS (Programa de Integração Social) e na Confins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) incidentes sobre o diesel devem ser dialogados. A opinião é de José da Fonseca Lopes, da ABCAM, que busca um encontro com representantes do governo federal para debater as dificuldades encontradas pelos caminhoneiros.

A ABCAM está disposta a negociar para que o protesto não se prolongue e possa gerar prejuízos ao país. José da Fonseca se coloca à disposição para ser o interlocutor entre o governo e os caminhoneiros.

Em protesto contra o reajuste, houve o bloqueio parcial de 38 pontos em nove rodovias do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso, no último domingo (22/2). Em cada ponto, cerca de cem caminhoneiros de carga, exceto cargas vivas, de ração e de leite, estão parados nos acostamentos. "É importante reforçar que os trabalhadores é quem pagam a conta, mas é preciso tentar uma solução antes de parar a circulação de mercadorias em todo o país. Vamos tentar um acordo antes de bloquear estradas", afirmou José da Fonseca.

O aumento de R$ 0,15 por litro do diesel e R$ 0,22 por litro da gasolina foi repassado ao consumidor desde 1º de fevereiro. O valor reajustado representa aumento de 5,75% no preço do diesel comum e 5,43% no preço do diesel S-10. Ambos os combustíveis são utilizados para a realização dos serviços de transporte de cargas e passageiros.

O reajuste foi concedido no início do ano como uma das alternativas para aumentar a arrecadação e garantir que a meta de superavit primário seja atingida em 2015. A expectativa é que o aumento da carga tributária sobre os combustíveis garanta R$ 12,2 bilhões ainda este ano.

Associação Brasileira de Caminhoneiros
Assessoria de Comunicação Social