Novo reajuste nos preços dos combustíveis reflete no transporte de cargas

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A Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (4/8), um novo reajuste nos preços da gasolina (3,3%) e do diesel (0,1%) em suas refinarias. Trata-se do terceiro aumento em cinco dias. Enquanto a gasolina soma acréscimos de 10,2% em setembro, o diesel chega a 5,3%.

Segundo comunicado do Grupo Executivo de Mercado e Preços da empresa, convocado quando há necessidade de reajustar os combustíveis em mais de 7% para cima ou para baixo em um único mês, o aumento entra em vigor a partir da meia noite desta terça-feira (5).

José da Fonseca Lopes, presidente da Abcam, afirma que o aumento resultará em uma reação em cadeia. " Se aumenta o combustível, aumenta o frete. Consequentemente aumenta o custo dos produtos para o consumidor final. No fim das contas, tudo mundo é prejudicado com esses constantes aumentos". 

Lopes lembra que a desoneração do óleo diesel já é um pleito antigo dos caminhoneiros. "Infelizmente, o Governo ignora os reflexos do aumento do combustível para o transporte rodoviário de cargas. Em um país em que o modal rodoviário é o mais utilizado para transportar os insumos necessários para toda a sociedade, é fato que este aumento refletirá nos preços das prateleiras". 

De acordo com a estatal, os acréscimos ocorreram devido aos impactos do furacão Harvey na operação das refinarias, oleodutos, e terminais de petróleo e derivados no Golfo do México, o que fez com que os mercados de derivados sofressem variações intensas de preços.

 

*Com informações da Agência CNT